O processo de venda da Braskem parece cada vez mais próximo da conclusão, com novos atores disputando a compra da petroquímica e a ação disparando pelo segundo pregão seguido nesta quarta-feira (20). O papel emenda altas desde 11 de março, tendo ganhado mais tração ontem e hoje. Perto das 12h, o ativo preferencial (BRKM5) era negociado com ganhos de 10,59%, a R$ 25,58, enquanto o ordinário (BRKM3) subia 10,09%, a R$ 24,99.

O que impulsiona a disparada da Braskem?

Desde 11 de março, a ação já acumula ganhos superiores a 13%, adicionando quase R$ 2 bilhões ao valor de mercado da companhia. A valorização vem sendo impulsionada por resultados melhores do que o esperado no quarto trimestre de 2023, com a petroquímica divulgando o balanço referente ao último período na noite da última segunda-feira.

Novos possíveis compradores na disputa

Rumores recentes indicam que a Empresa Nacional de Petróleo de Abu Dhabi (Adnoc) estaria próxima de apresentar uma oferta vinculante pela fatia da Novonor (antiga Odebrecht). Em uma teleconferência com o mercado, o comando da Braskem informou que além da Petrobras e da Adnoc, mais uma empresa está conduzindo uma auditoria prévia (due diligence), sinalizando mais um potencial comprador na disputa.

Recomendação e perspectivas futuras

Os analistas do Citi observaram que o resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) recorrente de US$ 211 milhões veio em linha com o esperado pelo banco, mas acima do consenso. O Santander elevou a recomendação da Braskem de neutra para compra, com um preço-alvo elevado, indicando potencial de alta. Os resultados do quarto trimestre indicam que as perspectivas operacionais em 2024 devem ser um pouco melhores do que no ano passado.

Com informações do Valor PRO, serviço de informação em tempo real do Valor Econômico.

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